Aulas de Comunicação Política
O ZAP geral condiciona a exposição no Espaço Público.
A exposição do Político – A comunicação Política
Comunicação Política – O que é ?
. A retórica mais a electricidade (alusão a Lenine sem o Comunismo – os sovièticos mais a electricidade)
Objectivo → Influência a Opinião Pública geral e a opinião individual
Influência = Poder
Televisão + Publicidade + Sondagens
Outros media
Espaço Público – Sociedade Civil
Media ↕
Estado
Actores + Dispositivos
. Personalidades Políticas → Representatividade alargada
. Jornalistas e editorialistas
. Os actores sociais e profissionais ( capital de exposição ) → representatividade restricta.
Fronteiras menos definidas na comunicação global
FUSÃO ↔ As sinergias dos campos audiovisual TV + PUB + Comunicação empresarial + Comunicação política → definição das estratégias dos campos
Mudança do discurso retórico e doutrinal para um discurso sedutor e persuasivo.
Informação + Persuasão
Acumulação sinergica → eficácia
DISPOSITIVOS (acumulação)
Os elementos que estruturam o processo de comunicação:
- o actor (mais relevante)
- Os agentes de mediação
- O lugar / Topos a partir do qual se opera a mediação
- O público / recepção
A organização dos dispositivos:
- Institucional (política) – Tradicional + Pós-media
- Mediática
- Para a constituição da Topologia
Os lugares de enunciação
Criação do cenário
Espaço público mediatizado
A retórica dos Media determina as formas de comunicação política
A subordinação ao acontecimento – influenciar
Domínio da agenda dos Media
É preciso arranjar mais acontecimentos
O directo – Tempo real EX: NET
Os esquemas dramatúrgicos dos Medias
. contaminação de géneros
. os bons e os maus – a necessidade de dramaturgia (p. 391)
Hiper – personalização da política ( uso da protecção psicológica no dia)
↕
crise da representação parlamentar
O não verbal valorizado – a eficácia da mensagem
O uso da redundância, que se afirma entre o ruído – com o slogan publicitário
A Com-fusão dos tempos
- O anunciado
- O proferido → pode incorporar respostas a comentários
- O comentado
Pseudo-acontecimentos – criados só para os media – Media Events (p. 303)
A metonímia – contiguidade
↓
associação
A figura do contágio / contaminação
Atmosfera do programa / ambiente
- Forma Vs Conteúdo
- O comício passa para os media, adaptou-se às constrições da TV, agora mais fria
- Teledebates
- O telejornal – dispositivo de enunciação, com Anchorman (apresentador) – a firgura
- Proximidade / intimidade doméstica
- A ordem da TV – a retórica publicitária
EPÍLOGO:
A pasteurização televisiva da política – Não confronto
↓
Modelo não político – Marketing publicitário (TV)
↓
Abuso dos Pseudo-acontecimentos
Interesses colectivos / desejos individuais
Diferentes princípios para a resolução deste problema – diferentes regimes
Globalização + rede (dispositivo ------------ )
Sedução e espectacularização Vs Grécia Antiga (filósofos pré-socráticos)
Individualização esteticizante da experiência
Outras formas de violência? Sedução
A política espectáculo
A mediação técnica e o determinismo tecnológico – A ordem do instrumento
Sincretismo metodológico (Métodos e Técnicas)
Método – parâmetro pré estabelecido que orienta a pesquisa, desde a selecção (modos de selecção) da matéria de estudo, até às formas de abordagem e construção do objecto de estudo.
Técnica – instrumento processual estabilizado e integrado na disciplina pelo método (possível de ser utilizado em vários âmbitos)
- A explosão do espaço público - + intervenientes solicitados pelos media
- Espaço público mediatizado – antes era espaço de elite
- o papel expositor dos media
Comunicação – condição estrutural da democracia
Valor do indivíduo Vs Massa
Comunicação → identidade
Sondagens → representação da opinião pública
Contradições da sociedade individualista de massa
Liberdade de informação – individualismo – quantitativismo e estereótipos
A tirania do acontecimento – redução do tempo ao tempo do acontecimento, informação determinada pelo acontecimento
O afastamento da experiência / mediação dos jornalistas e da tecnologia
Dispositivos de representação política – os media
O tempo / os tempos – relação com o real – constrangimento eleitoral
Por um lado – mobilização do eleitor por voto
Por outro – os dispositivos mobilizam-me para que fique quieto
O novo espaço público e a mediação tecnólogizada
Tradicionalmente o Espaço Público – controlo da mediação em instâncias estáveis / controláveis
Aparência – relação com o outro na modernidade ( controlar o aparecer)
Controlar formas de mediação (incontroláveis)
A especialização do tempo – ELEIÇÕES, cronologia, faseamento eleitoral, revisão constitucional V.s. velocidade tecnológica – o confronto
ELEIÇÕES – Mecanismos de especialização do tempo
↓
Processo de transmissão do poder
« The
king’s two bodies » Ernst Katcrowicz
A dança da morte do rei – crise de sucessão. Para evitar a crise / cronolocização / sem catástrofe / evitar o não poder
A representação – pôr à distância para controlar, estabilizar a experiência p. 136
Constituição e controlo do imaginário
Corte Significante Saussure
Significado
↓
Subjectivo
↓
rel. com inconsciente até ao simbólico
significante – a grande intermediação com o mundo
As palavras e as coisas / A separação significante/significado
A relação impossível A abstracção
Retórica do inconsciente – processo primário (Freud)
Condensação ↓ Deslocação↓
Metáfora Metonímia
Eixos → SINTAGMA → PARADIGMA
A ************ é uma metáfora Sujeito ↓
O desejo uma metonímia Efeito do significante
A interconexão não desconectável
Imaginário
Simbólico
Real Propriedades indutivas umas sem as outras
SIMBÓLICO –
campo da(s) linguagem(s) préexistentes, autónomo e exterior – ligação
artificial ao mundo natural – a desnaturalização do mundo via linguagem
Constituinte do sujeito - *********** da comunicação
Coesão / homogenia
LEI: lugar do outro / alteridade, outro no solo, outro sexo, inconsciente – o inconsciente é o discurso do outro
Unidade do significante discernível/tangível
IMAGINÁRIO:
a ordem de tudo a que o sujeito se prende/agarra e se parece com.
Imagens, fantasmas, representações, parecenças, significações
Campo semântico, do narcisismo, do corpo com imagem, fantasia e fantasmas
A realidade reconstituída pelo sujeito
Apartir do espelho – a ordem do todo, do EGO, instância imaginária
REAL: impõe-se pela existência. Distingue-se da realidade que é sempre ** fantasmática ** - o real como inacessível, impossível – a partir da recusa.
A linguagem é real (significante) – o que faz doer
JUNG – inconsciente colectivo / arquétipos
Lewy Strauss – inconsciente colectivo antropológico
SÍMBOLO: o que junta, está em vez de...
Funções:
1. MOSTRAR: expõe o que não é presente
Exclusivo – exclui
Poder de representação social – função semiológica
2. REPRESENTAÇÂO DE FUNÇÕES: Signo, símbolo matemático
A propriedade indutiva do simbólico nas estruturas sociais
Os conteúdos e as relações
- actividade condensadora de símbolo
zdjkjfdxmnjk