Os
outros processos e instituições sociais
Relação
dos media com outras formas sociais de significação - o grande espelho que
reflecte.
FUNÇÕES
Acção
para o objectivo
Disfunções
- de fuga ao objectivo
Latentes
- níveis de profundidade
consciente
vs inconsciente
Manifestas
- níveis de superfície
Ex:
Processo
Burocracia
Justiça
Prisão
Funções
Directas
1
- Destaque, prestígio, posição social dos indivíduos e grupos focados
2-
Reforço do prestígio dos que se identificam com o valor socialmente difundido
3
- reforço das normas sociais/Tensão ética/ Big Brother/ o Polícia
Funções
e não Efeitos - + geral e global
O
sonho da manipulação/persuasão/influência/função:
Perspectiva
de funcionamento do sistema social
+
neutro
+
isento
sem
uma noção de Poder envolvida.
COOLING
- génese da passividade
Atenuação
das tensões sociais p.59,66
Panem
et circus
Função
- informar
Disfunção
- adormecer/passivisar Brasil/América
Latina
O
Conformismo social - parte do sistema de mecanismo de controlo social
O
nível baixo e a resistência à melhoria/elevação de nível - forças de
mercado/compromissos de sobrevivência.
Compreender
os Mass media - percebê-los em relação à experiência dos Públicos, contextos
situacionais.
p.61/63
A
Violência - problemática na TV
.
A actividade mental passiva - a criança a olhar a tv - hipnose
.
Versão editada da vida
.
Atitude espectatorial e perda de iniciativa
.
O Bombardeamento de estímulos torna as crianças insensíveis - há logo um outro
estímulo que não deixa encetar a acção.
.
Inibe a capacidade criadora porque fornece tudo pré-fabricado.
.
Alívio da tensão: o contributo da CATARSE
_
modo de povoamento que convém adaptar às cidadeTeorias da Comunica__o /
Comu_ni_ca__o Social
Os
espa_os da Rela__o - a Sociologia e a Comunica__o;
Espa_os
interm_dios de cruzamento de saberes;
Necessidade
de abertura de esp_rito e s_ncrese de ideias;
N_o
compartimente__o, a n_o ser heur_stica;
Teorias
da Comunica__o - Communication Research; o seu sentido
Pluridisciplinar
e complexo; os estudos, investiga__es e as tend_ncias.
A
teoria hipod_rmica (explic. da superf_cie da pele) - os est_icos
Behaviour/comportamento
- o que _ vis_vel
Bullet
Theory - alvo / centrada na propaganda
Massa
Cultura
de Massa - Sociedade de Massa -
Comunica__o de Massa -
Mass
Media
O
conceito de massa como determinante da abordagem/interpreta__o
que
se faz do objecto em anßlise;
A
homogeneidade de cren_as e ideias dominantes; a homogeneidade da sujei__o a um
poder total; a sociedade _ composta de ßtomos -
formando
um TECIDO SOCIAL AMORFO - MASSA
o
dom_nio de Hitler, a audi_ncia fraca e sem defesas;
-
massa - abstrac__o;
A
utilidade do conceito de massa no contexto emergente - •til. Men_sagem que se
difunde por um grande p•blico;
Audi_ncia
de massa - mensagens de fontes organizadas - via media / processos de difus_o e
influ_ncia - massa-grupo-indiv_duo-interpessoal/ uma complexiadade aferida
apenas por aproxima__o;
O
contexto de difus_o da mensagem;
A
forma do medium que molda a informa__o - enforma, que nos chega / McLuhan, a
Hist_ria e a pre_pon_der_ncia dos meios;
Enfraquecimento
dos la_os tradicionais, principalmente na urbe, na fam_lia/ comunidade /
associa__es, religi_o
O
SONHO DA MANIPULA__O
Os
Behaviouristas / comportamentalistas e a teroida do
est_mulo-resposta/ping-pong;
ex:media-
sistema nervoso da sociedade - Big Brother de Orwell 1984
A
prßtica da necessidade na investiga__o nos EUA - A abordagem so_ci_ol_gica de
Merton nos Mass Comm. Research s/ a
influ_ncia dos media no p•blico
versus
A
SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO na Europa -
determinantes estruturais do pensamento
(estudo a longo prazo)
MEDIA
- distribui__o de conhecimentos; enforma-informa
Mais
interesse hoje na informa__o versus propaganda + enforma__o
-
O entendimento hist_rico/cronol_gico, situado no tempo; observar nas teorias
modelos de explica__o; o contexto de
emerg_ncia - social, hist_rico, econ_mico, etc, e de difus_o(no espa_o e no
tempo - Topos:
O
tipo de teoria pressuposta em que se inscreve - os modelos so_ci_ol_gi_cos que
est_o na sua origem.
azo)
MEDIA
-
pág.
93
A
Teoria Estruturo-funcionalista e a integração
Ferguson
-Propõe uma analogia entre o conceito de culto religioso em Durkheim e a
relação entre as revistas e seus leitores femininos, baseado na noção do culto
da feminilidade no qual os editores são os pregadores e os leitores/as são os
devotos. O culto da feminilidade é exclusivo, tem os seus rituais, festivais, e
cerimónias através das quais a comunidadede membros reafirma a sua identidade e
crenças. É a própria revista feminina que é suporte do culto, oferecendo a
legitimidade ao discurso, definindo-lhe as normas, dando forma e cimentando uma
cultura comum baseada na importância do género e da solidariedade feminina.
O
tema da integração social tem igualmente sido forte em estudos do conteúdo dos
media:
-a
maior parte do conteúdo é conformista nas suas tendências e pouco crítico dos
valores dominantes. Este suporte dos valores dominantes assume várias formas:
-evita
a crítica das instituições principais tais como o comércio/negócio, a
comunidade, a religião, a família.
Há
prémios simbólicos para os que têm sucesso nos caminhos consignados por esses
valores de virtude e trabalho, assim como, punição simbólica para os que
prevericam, ou falham ou se desviam. Os media geralmente não oferecem uma
reflexão sobre a sociedade como ela é, mas observam-na com distorção, dando
atenção demasiada/desporporcionada seja aos exemplos das aspirações da maioria,
seja dos que rejeitam esses valores - crime ou política extremista.
Recentemente,
os acontecimentos rituais e cerimónias mais importantes - coroações, grandes casamentos,
etc. têm tido a atenção total da tv, oferecendo um cimento social a um tecido
de outro modo atomizado de individuos.
A
observação funcionalista tende a encontrar resultados integradores no
funcionamento do social.
Valores
individuais
Os
media ajudam a difusão de um sistema de valores favorável à inovação,
mobilidade, sucesso e consumo. Ajudam a desobstruir o
"tradicionalismo" que é obstáculo da "modernidade" ao
levantar expectativas e aspirações. Enfatiza-se a mudança com base na procura
(demand-based change" mais do que a mudança planeada - o curto-prazo.
Media-based
change - a perspectiva tecnológica.
McLuhan
e Harold Innis
O
medium como enformador.
Gouldner:
A
cultura do discurso produtor de ideologia estava historicamente fundado na
tecnologia de um tipo específico de media com modos específicos de produção:
privados, pequena escala, competitivos e descentralizados, etc. Era preciso
conquistar as massas e as grandes urbes.
A
idade da ideologia é dos séc. XVIII e XIX e pertence à imprensa. A ideologia
era o modo de cimentar públicos dispersos, e o suporte era a imprensa. Os novos
media (atenuação da ideologia) - rádio, cinema e tv fazem a mudança do
simbolismo conceptual para o icónico. Revela-se assim uma brecha entre o
"aparelho cultural" , a intelligentsia que produz a ideologia e as
"indústrias da consciencialização" que controlam os novos media de
massa. Aqui o declínio da "ideologia".
Cultivation
Theory
Gerbner
A
essencia não está na formação da "massa" mas no significado
proveniente da " criação de modos partilhados de observar e seleccionar os
acontecimentos ao serem distribuidos por sistemas identicos de produção
tecnológica e mediatizada. - os sistemas de " cultivo/produção de padrões
imagéticos dominantes" - o senso
comum derivado das versões uniformes e consensuais da realidade social na aculturação das audiências. As
características sistemáticas e consistentes no tempo, dos media (tv)
revelam-nos como "formadores da sociedade".
O
imperialismo cultural e as forças envolvidas na mobilização dos media para a
"enformação" das audiências.
Conclusão:
Os
media contribuem para dois tipos de mudança social, empiricamente
reconciliáveis mas conceptualmente opostos.
1-
para a fragmentação e individualização da sociedade - o efeito centrífugo, - e
outro para um novo tipo de integração - o efeito centrípeto, que pode ser
observado mais positivamente enquanto interdependência, ou mais negativamente como sociedade de massa.
O
papel que lhes é consignado pade ser dos dois tipos - progressivo ou
regressivo;
Seja
como formadores ou como reflectores, os media são sempre vistos pelos
produtores como potenciais agentes de mudança para chegar às audiências, e é
sob esta perspectiva que melhor se organiza a observação dos media.